sábado, 5 de dezembro de 2009

Velhas lembranças

Estava revendo velhas fitas de quando eu era criança e pre-adolescente. Foi como se eu sentisse o cheiro daqueles dias, e não falo isso em uma maneira poética...senti foi o cheiro da podridão mesmo. Incrivel como uma criança pôde sofrer tanto. O resultado não poderia ter sido diferente.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Auto-sabotagem

Sempre que estou prestes a conseguir algo grande uma pequena voz dentro de mim me diz "Você não merece." e uma outra responde: "Eu concordo".

E assim passam-se os dias...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Mar

O mundo é um mar de pessoas, cada um em busca de algo, uma busca eterna que nunca acaba.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Coisas que nunca vou esquecer

Refletindo sobre a minha infância e adolescência vi que tenho coisas que nunca vou esquecer e sempre levarei comigo, como a vez que queimei meu pé com a térmica de chimarrão que quebrei... fiquei com uma bolha enorme por uma semana... a vez que quebrei meu braço andando de skate, foi uma dor horrivel... minha primeira viagem com a minha avó...minha viagem a Curitiba, a melhor viagem que já fiz...a dor e ansiedade que sentia no colégio na hora do recreio ou quando tinha alguma atividade em grupo... a primeira vez que entrei na inernet, com o provedor da AOL (o melhor provedor que já usei), a emoção que sentia quando vinha um parque de diversões pra cá...o dia em que meu pai morreu... as tardes que passava na casa da minha avó e minha tia. São tantas coisas, boas e ruins que podem não ter marcado outras pessoas, mas vou me lembrar pra sempre.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O viver em sociedade

É curioso notar como a vida em sociedade funciona. Nós, seres humanos vivemos em sociedade, agrupados, assim como muitas outras espécies da natureza. Vivemos agrupados em continentes, países, estados, cidades, bairros, ruas, casas e precisamos dos outros para que nossa sociedade funcione. Cada um tem seu papel importante.

Quando morremos, também somos agrupados, desta vez nos cemitérios. É como uma mudança... independente da religião, ou falta dela, todos somos colocados um ao lado do outro em túmulos nos cemitérios (com exceção dos que são cremados), passando esta a ser nossa ultima morada.

Dizem os espiritas que a morte é apenas uma passagem e que depois dela continuamos agrupados num plano espiritual fazendo outras coisas, e a sociedade continua. Eu, particularmente, acho essa teoria muito interessante, apesar de não conseguir acreditar nela totalmente.

De qualquer forma, é algo a se pensar.

domingo, 30 de agosto de 2009

A TV como reflexo do comportamento humano

Vendo TV hoje de tarde vi como a realidade é um tema que atrai o telespectador. O publico atual quer realidade, gostamos de ver o sofrimento alheio plasmado na tela para que nos sintamos bem com nossas vidas.

Claro que o drama da vida de nossos semelhantes é tema recorrente desde o inicio dos tempos quando as tragédias gregas eram o ponto alto de entretenimento. E o que dizer dos espetáculos nos coliseus onde as familias iam assistir os leões devorando os prisioneiros ? Com o passar dos tempos, nossa sede de sangue apenas se modificou e modernizou com o advento do radio, cinema e TV.

Nossos programas de TV atuais exploram isso mais do que nunca. Os reality shows mudaram a forma de fazer televisão na ultima década. E existem milhares de formas desse tipo de entretenimento inundando a programação diária. Casas sendo reformadas, pessoas recebendo tratamentos estéticos e passando por situações humilhantes parece entreter muito o telespectador. É uma forma barata de entretenimento e de se fazer TV: dar uma dentadura, umas roupas novas e um corte de cabelo a uma pobre coitada.

Sem falar nas inumeras matérias e programas que focam suas pautas no comportamento humano. Brigas, desavenças, esquisitices... gostamos disso, de ver como nosso vizinho age entre quatro paredes, assim não nos achamos tão anormais e até gostamos de pensar que ao ver uma reportagem sobre pobreza e nos sensibilziarmos, somos mais humanos.

Mas a verdade é que não somos tão diferentes daqueles que iam ver as execuções de prisioneiros em praça publica ou a queima das bruxas na Idade Média. Apenas modificamos nossa forma de explorar o sofrimento alheio.